História

Nasceu a MEPE!

“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”

Romanos 10.13-15

É com imensa alegria que informamos que pela graça de Deus, no dia 6 de outubro de 2018 nasceu na cidade de Curitiba, a MEPE – Missão Esperança Para Europa.

Gerada pelo profundo amor da missionária da SEPAL, Liane Serfas, pelo povo europeu, a MEPE tem como objetivo informar à Igreja brasileira sobre a condição espiritual atual desse continente e mobilizá-la para, em espírito de oração, incentivar os crentes vocacionados e bi-vocacionados a investirem suas vidas a serviço das nações europeias, prepará-los e enviá-los por meio de acordos de parcerias com igrejas e organizações missionárias no Velho Continente.

Nas mais de três décadas entre  formação teológica e trabalhando em solo europeu, Liane afligiu-se com a miséria espiritual em que vive os 750 milhões de pessoas rodeadas de edifícios centenários, alguns deles,  milenares, portando uma cruz, mas completamente alheias às boas novas de salvação que aquele símbolo representa. Mesmo dentre os 15 milhões que professam Cristo como salvador, muitos não o conhecem pessoalmente.

Hoje, porém, uma janela de oportunidade se abre porque o Senhor de misericórdia, veio em socorro dessas ovelhas e, em Sua infinita sabedoria, está usando os milhões de refugiados decepcionados com sua fé para levar a Igreja europeia a desejar responder com mansidão a razão da nossa esperança.

O desafio é imenso e os trabalhadores são poucos.

Nunca antes os europeus clamaram por ajuda, mas agora o fazem e têm pressa em recebê-la. Nós precisamos responder a este clamor, colocando as nossas vidas à disposição de Jesus Cristo e abrir os nossos olhos para além das aparências.

O clamor dos alemães, em especial, pode ser ouvido nas palavras de Horst Engelmann, da Network Jesus United, no Congresso Todos os Povos te Louvem em Belo Horizonte em 2016:

“Por favor, brasileiros, venham depressa e ajudem-nos!”

O clamor dos europeus: “Passa outra vez para cá e prega-nos de novo o evangelho”. Se não contribuirmos para a  evangelização de alguns países e reevangelização de outros do velho continente, seremos como os nove leprosos que não voltaram a Jesus para agradecer o milagre da cura (Lc 17.11-19)!

Fazer Missões na Europa exige uma abordagem diferente em comparação a outras regiões porque a rica herança cristã de alguns países foi trocada pelas lentilhas do materialismo, do secularismo, do individualismo, do exoterismo, do ateísmo.

É preciso que obreiros sejam treinados para atender a necessidades específicas. Uma formação teológica sólida e o preparo para implantar e revitalizar igrejas saudáveis se faz imprescindível para conviver com as duas religiões mais ativas no Velho Continente que são um cristianismo nominal e um islamismo furioso. Por esse motivo, a preparação para a abordagem da população muçulmana, o atendimento a refugiados são capacitações igualmente importantes, além do domínio básico da língua local.

Acima de tudo, precisamos pedir a Deus que sonde os corações para que os cenários turísticos e a ilusão da vida fácil não interfiram no chamado e que a motivação seja somente o desejo de glorificar a Deus pela proclamação do evangelho de Jesus Cristo. De outra forma, o mesmo inimigo que cegou e escravizou aquela gente amada, fará o mesmo com os enviados, como já tem feito a incontáveis missionários de diversas agências enviadoras.

Não nos enganemos. O inferno possui muitas portas e temos a promessa de que elas não prevalecerão sobre a Igreja, mas estejamos cientes de que atravessar a porta de entrada no Continente Europeu e marchar sobre esse terreno inimigo exigirá de nós uma vida de busca incessante da face do Senhor em jejum e oração, apoiados por intercessores fieis, e uma igreja que nos acompanha incansávelmente em Missões, se não for assim, cairemos vergonhosamente a exemplo das centenas que nos precederam.

O clamor dos Europeus é um clamor para parcerias, por isso a MEPE apenas enviará os seus missionários vocacionados ou bi-vocacionados através de parcerias no Velho Continente.

Por isso, com toda a humildade, submetemos ao Senhor Jesus nosso desejo de sermos instrumentos em Suas mãos entre as nações europeias, crendo firmemente que Aquele que começou essa boa obra é fiel para completá-la.

A Ele seja a glória!

Liane Serfas

Diretora Executiva

Missão Esperança para Europa